ARTE DE PORTAS ABERTAS – 2017

Me surpreendeu sua pintura, principalmente NOSSA REVOLUÇÃO, que composição muito bem estruturada e carga pictórica forte“.

Gianguido Bonfanti

(https://vejario.abril.com.br/programe-se/santa-teresa-recebe-27a-edicao-do-arte-de-portas-abertas/)

UM TRAÇO DE PINCEL: A LINHA DO TEMPO – 2011

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Falar de pintura é um prazer renovado. Um texto sobre pintura em 2011 é uma conquista da pluralidade contemporânea. No nosso hoje, pintar é uma história das possibilidades. Pinturas figurativas, repletas de lirismo e poesia, com marcante toque individual e sensibilidade ímpar, assim são os trabalhos de Alexandre PALMA e João Marciano. Estes dois pintores não temem o desafio, fazem questão de pintar. Afirmam suas poéticas através da tinta e do pincel, inscrevem e escrevem na tela branca suas impressões de mundo, fazem e refazem as diversas realidades do seu existir. São pintores essencialmente contemporâneos. Nessa exposição de pinturas, o mágico encontro de juventude e experimentos pictóricos. Uma troca, um diálogo com a arte e entre eles – poéticas convivem e se relacionam. Nos meus 32 anos de pintura, é sempre uma alegria acompanhar a trajetória de ex-alunos. Assim, é com imenso prazer que apresento Alexandre PALMA e João Marciano. Alexandre fez uma passagem pelo meu curso “Ideia de Pintura”, que ministrei na EAV do Parque Lage por 14 anos; João Marciano foi meu aluno por um semestre na Escola de Belas Artes da UFRJ. Ambos têm muito talento e merecem respeito e admiração. A linha do tempo escreve pinceladas na tela em branco… A tela cheia de cor e expectativas é arco e forma para o tempo passar… A pintura pulsa no decorrer do tempo sua cartografia herdada dos homens e da arte… Vamos em frente, amigos… Seguir a linha do tempo… Vamos sempre a cada vez mais pintar…

Suzi Coralli é artista visual. Em 3 de novembro de 2011.

AQUARELAS – 2003

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A POESIA MÁGICA DOS PINCÉIS – 2002

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AS CORES DO SOM – 2002

Há algo de poético nos temas abordados por Alexandre PALMA em suas pinturas e desenhos, uma atmosfera noturna e de certo modo festiva, nas figuras que ele representa num clima de boemia. A malandragem tão bem cantada de outrora, ganha imagens fortes e pinceladas enérgicas, dando assim uma representação bem pessoal sobre esta temática. Nota-se claramente uma linguagem expressionista que procura casar-se com um tema bastante lírico, dando assim, não um contraste violento numa obra, mas sim, a busca de movimento e cor em situações poderiam ser expressas por ambientações sombrias. Assim sendo, como disse João Nogueira: “a noite a cidade é mais caprichosa, é dama de negro cheirando a rosa.  

Meiga Rodrigues é artista plástico Graduado em Pintura na Escola de Belas Artes da UFRJ. 

LAPA – 2002

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Ai que vontade de pintar… Daí… Na Última Madrugada a mulher encostada no homem revela a verdade do momento. E eles estão andando. A mulher está sendo cantada e vê-se por todos os ritmos. Na Sexta-Feira encontramos a Lapa de hoje e eu encontro ali um psicodelismo sinuosamente rústico. Ao lado esquerdo do galpão legal, a Lapa de outrora. O vermelho rasga a língua no beijo e daí então (…) coisa muito sua. Na Velha Lapa eu gosto de tudo e com isso me sento e penso que ele constrói tão bem o quadro. Selaron está lá na escada com a grávida enquanto a menina vibra em vermelho. O que mais me interessa nisso tudo é como você, PALMA, resolve tudo na cor – até o desenho. Pintura é cor, mesmo a arte moderna tendo destruído os quadros! Você pega e os constrói no espaço! Ok, very well. Se eu fosse a casa ficava com todos os quadros! Valeu! Até, quero ver mais, tudo o mais! Agite mesmo que você nasceu pra isso!

Thaiza Duarte é Graduada em Pintura na Escola de Belas Artes da UFRJ e artista visual. Em 4 de dezembro de 2002 para exposição na Casa Hombu.

VAI PASSAR – 1999

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MALDITA GENI – 1999

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